Pena de Morte. Homicídio Legal. Em 2010, já ocorream 28 execuções nos EUA.
Por Wálter Fanganiello Maierovitch/CARTA CAPITAL
IBGF, 16 de junho de 2010.
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David Powel. |
David Powel, de 59 anos, acaba de ser executado no presídio texano de Huntsville, onde recebeu uma injeção letal.
Ele foi condenado por ter assassinado, em 1978 e quando era toxicodependente, um policial de Austin, Ralph Ablanedo.
David permaneceu encarcerado 32 anos.
No presídio texado de Huntsville, segundo consignado na sua ficha carcerária, era “prisioneiro modelo e um ser humano de trato excepcional”.
Apesar dos méritos conquistados no cárcere e do apoio da Anistia Internacional, David não conseguiu converter a pena capital em prisão perpétua.
A Suprema Corte dos EUA manteve a sentença de condenação à morte.
Quando encarcerado, David tinha 27 anos de idade.
Com a morte de David, sobe para 28 o número de prisioneiros executados em 2010 em face de condenações à pena capital confirmadas pela Suprema Corte.
Nos últimos 30 anos, só no Texas foram aplicadas 460 penas capitais.
Pano Rápido. EUA e Irã não divergem sobre pena de morte. Esses dois países mantém nas suas legislações a pena capital. Ambos não aceitaram a moratória das Nações Unidas para a suspensão da pena de morte. Uma suspensão até que, por convenção futura, se deliberasse sobre sua legitimação da pena capital à luz dos direitos humanos.
Até agora, nenhuma palavra do presidente Barack Obama sobre a execução de David Powel.
Mais ainda a lamentar: a Associação dos Policiais de Austin alugou um ônibus e organizou uma caravana para assistir a execução de David Powel.
--Wálter Fanganiello Maierovitch--
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